Crime, dizem eles
15.07.2017 às 0h01
Ir ver a bola a convite de empresas faz parte dos usos e costumes portugueses. Dito assim, soa estranho, desde logo porque é mais um daqueles casos em que muito poucos beneficiam de uma ambição que a maioria gostava de poder cumprir. As coisas chegaram a este ponto porque o ressentimento é, cada vez mais, um motor importante da nossa vida em sociedade. Entrar no estádio passa a ser uma projeção poderosa de um problema mais vasto: alguns, a casta de cima, têm direito a quase tudo, enquanto outros, os de baixo, irremediavelmente perdedores, ficam excluídos de quase tudo. Até de bilhetes, viagens e estadas para o Euro.
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