Pela boca se morre
07.03.2015 às 0h00
O diretor-adjunto do "Jornal de Negócios" escreveu que "o primeiro-ministro tem de ter consciência de que dele não se aceita que seja menos do que perfeito". A frase é pouco lógica e um tanto totalitária. Torna a escolha dos nossos representantes virtualmente impossível e garante a frustração crónica dos cidadãos. Mas parece bater certo com a realidade quando se começam a noticiar execuções fiscais. O que preocupa não é a recomendável vigilância dos eleitos. É quando a corrupção, a fraude e o desleixo se começam a equivaler moralmente. É tudo criticável, não é tudo a mesma coisa e nem tudo tem as mesmas consequências.
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI.