Somos todos agiotas
09.04.2016 às 0h01
Quando era pequeno lembro-me bem de passar, em Lisboa, por umas lojas que tinham na montra diversos objetos em ouro, usados, que me causavam estranheza pelo seu ar gasto. Explicaram-me que eram as lojas de penhores, mais conhecidas por “pregos”, onde as pessoas iam pedir dinheiro emprestado, deixando ficar como garantia peças em ouro, ou prata, de uso pessoal. Alianças, com certeza com nomes gravados no verso, relógios valiosos, brincos, colares, anéis, centros de mesa e jarras em prata — tudo o que pudesse ser vendido, no caso das pessoas não pagarem o empréstimo ou os juros.
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