No calçado acaba a desigualdade de género (ou talvez não)
18.04.2017 às 18h00
O Governo diz que a fileira do calçado é um "farol de inovação" na sequência da assinatura do acordo de igualdade de género
Lucília Monteiro
A Associação dos Industriais do Calçado fala em “acordo histórico”. A frente sindical admite que as coisas estão a melhorar, mas sabe que continuará a haver diferenças. Os empresários preferem dizer que a regra é distinguir o trabalhador em função do trabalho feito e não do sexo
Na indústria do calçado, patrões e sindicatos negociaram um novo contrato coletivo que prevê, pela primeira vez, “igualdade remuneratória para os trabalhadores que desempenham funções do mesmo nível de classificação profissional, independentemente do género”.
É “um acordo histórico”, diz a associação sectorial APICCAPS sobre o novo contrato, assinado esta terça-feira com a FESETE (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores Têxteis, Lanifícios, Vestuário, Calçado e Peles de Portugal), na presença do ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Vieira da Silva, numa altura em que o Governo prepara penalizações para empresas que paguem menos a mulheres que a homens.
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. pode usar a app do Expresso - iOS e android - para fotografar o código e o acesso será logo concedido)