Menos obstáculos a um possível acordo “à portuguesa”
21.01.2016 às 18h00
SIM, MAS... Mariano Rajoy, o ainda chefe do Governo (de gestão), deverá ser convidado a formar Governo. Mas conseguir apoio parlamentar para ele é outra história...
ANDREA COMAS
A maioria da população não deseja a repetição das legislativas de 20 de dezembro. PSOE e Podemos parecem rumar ao acordo. O Podemos, terceiro nas eleições, deixou cair a exigência de haver grupos parlamentares diferentes para si e para os partidos aliados
Um mês após as eleições legislativas em Espanha, não há avanços significativos no complicado processo de formação do Governo. Ninguém parece ter a chave da governabilidade do país em nenhum quadrante do espetro ideológico nacional. O escrutínio de 20 de dezembro pôs fim ao bipartidarismo tradicional e fez emergir novos e pujantes partidos, demonstrando a vontade de mudança de boa parte dos cidadãos.
O resultado dessa ida às urnas criou a necessidade de acordos, pactos e negociações, um cenário pouco habitual na política espanhola. É a essa tarefa que se dedicam, agora, os líderes dos diferentes grupos políticos, até à data com escasso êxito.
Até o Rei se mostra cético em relação à possibilidade de se alcançar num prazo razoável um acordo para empossar um novo Executivo.
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