Austrália, Roland Garros e Wimbledon. É tudo dela
11.07.2015 às 19h25

É a sexta vez que Serena Williams levanta o toféu em Wimbledon
LEON NEAL/Getty
Ela, Serena Williams, claro está, ganhou hoje em Wimbledon pela sexta vez na carreira e pode fazer história no Open dos EUA, em agosto
Um, dois, três... e só falta o quatro. Serena Williams conquistou hoje o torneio de Wimbledon e está quase, quase, quase a conseguir o que ninguém consegue desde 1988: conquistar os quatro Grand Slams do ténis (Open da Austrália, Roland Garros, Wimbledon e Open dos EUA) num único ano.
Apesar de ter sentido algumas dificuldades no início da partida, a tenista norte-americana confirmou o favoritismo e derrotou a espanhola Garbiñe Muguruza, por 6-4, 6-4.
"A Garbiñe jogou muito bem e tive de dar tudo para continuar ao meu nível", disse Serena após a vitória sobre a jovem de 21 anos. "Estou a divertir-me imenso no court. Todos os dias têm sido um prazer", acrescentou a número um mundial, que este ano só perdeu um jogo (com Petra Kvitova, em Madrid).
Aos 33 anos, Serena passa a ser a tenista mais velha a ganhar um Grand Slam na era moderna do ténis e completou o que autodenominou de "Serena Slam", isto é, ganhar quatro Grand Slams consecutivos em dois anos diferentes, algo que já tinha conseguido em 2002/2003.
Agora só falta mesmo "o" verdadeiro Grand Slam, que é como quem diz ganhar os quatro Grand Slams num único ano. Só três tenistas conseguiram fazê-lo: Steffi Graff, em 1988, Margaret Court, em 1970, e Maureen Connolly, em 1953. "É provavelmente a única coisa que ela ainda não conseguiu fazer", disse o treinador de Serena, Patrick Mouratoglou.
Não é bem assim, porque ainda há outro recorde que Serena pode ultrapassar: o de mais Grand Slams conquistados na carreira. Com a vitória em Wimbledon, passou a somar 21, apenas menos um do que Steffi Graff, que tem a melhor marca da era moderna do ténis (antes disso ainda houve os 24 Grand Slams conquistados por Margaret Court).
Com oito vitórias nos últimos treze Grand Slams disputados, é difícil apontar outra favorita que não Serena para o Open dos EUA, que começa a 31 de agosto. É mesmo tudo dela.